Para alguns, os preços
são exorbitantes, para outros a busca de alternativas vai desde
acampamento ou procura por uma hospedagem mais em conta.
A virada do ano vai se
aproximando e, com isso, os preparativos para observar do melhor
ângulo a entrada do novo ano. Quem nunca pensou em ver os fogos com
os pés na areia e olhando o mar?
Este imaginário tem
feito com que pessoas procurem cada vez mais o litoral, gerando um
mercado crescente de aluguéis de casas. Para alguns, os preços são
exorbitantes, para outros a busca de alternativas vai desde
acampamento ou procura por uma hospedagem mais em conta.
Washington Silva de
Sousa vem do município de Presidente Dutra, no Maranhão, para
repetir a experiência que teve em 2009 no litoral piauiense. Ele
está no grupo daqueles que são prevenidos, pensando na economia da
família.
Ainda em agosto alugou
uma casa no valor de 1. 500 reais, onde pretende desfrutar com a
família e amigos.
“Para mim, esse preço
vale a pena, porque procuramos antes e vamos dividir com família e
amigos. Gostei tanto que estou voltando e posso dizer que vai valer
muito a pena”, disse Washington Silva.
Segundo Jorge De Leon,
que trabalha com aluguéis de casas no litoral, este ano a procura
está muito grande e os preços variam entre 2 mil reais e 18 mil
reais para casas mais equipadas com piscinas, vista para o mar em uma
localização mais privilegiada. A busca pelo litoral, segundo ele,
também é um fato que tem feito os preços subirem.
De Leon afirma que são
muitos os turistas de outros Estados que procuram nossas belezas e
locais para prática de esportes. “A procura é geral, Rio de
Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e até pessoas de outros
países como Finlândia. O réveillon é um evento muito comemorado
nacionalmente e internacionalmente, por isso a procura”, diz.
Laércio de Sousa
também trabalha com aluguel de casas e apresenta proposta de uma
casa para 15 pessoas, a partir de 2 mil reais, a 2 quilômetros da
praia. É o tipo de opção a ser dividida com grupos de amigos.
Mas quando não há
arranjos financeiros que deem jeito na divisão dos custos, as
alternativas vão desde mochileiros em busca de aventura, em
acampamentos, até apertar um pouquinho para conseguir hospedagem com
conhecidos.
Este é o caso de
Deborah Cavalcante, que junto com os amigos vai colocar barracas no
bagageiro do carro e se aventurar, mas também estuda possibilidades
de conseguir hospedagem na casa de amigos moradores da região.
É o caso também de
Aniele Teixeira, que considerando caro demais os aluguéis para
passar apenas uma noite de ano novo, acabou optando para ficar em
casas de amigos para não perder a queima de fogos na beira da praia.
Meio Norte
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