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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Baleia cachalote é encontrada morta em praia de Paulino Neves MA

O Mamífero tem cerca de 10 metros de comprimento e 1m40 de altura.
Especialistas afirmam que espécie não é comum no litoral maranhense.

Baleia chacalote foi encontrada na Praia dos Lençóis, em Paulino Neves 
Uma baleia da espécie cachalote foi encontrada morta no fim da tarde de ontem por pescadores, na gleba Barro Vermelho, Praia dos Lençóis, no município de Paulino Neves (a 480 km de São Luís). 
 
O mamífero tem cerca de 10 metros de tamanho, 1m40 de altura e pesa entre seis e oito toneladas, de acordo com estimativas da comunidade.
 
“Pelo estado de decomposição em que ela está, provavelmente já morreu há algum tempo. Ela está quase sem nadadeiras, só tem uma superior e tem um furo na barriga”, contou José de Nazareno Silva, que é ex-secretário de Meio Ambiente do município e estava no momento em que o mamífero foi achado.
                    Baleia cachalote tem 10 metros de comprimento
Foi o próprio Nazareno quem ligou para o Ibama e para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (IcMbio) para a remoção da baleia. “Trata-se de um tipo diferente de baleia. De 2010 para cá já encostaram três baleias aqui. Todas mortas. Mas nenhuma se parecia com essa. O engraçado é que ela é enorme e está bem na areia. Tem muita gente encostando para ver. Até turistas estão pela praia”, disse.
 
Em contato com o IcMbio, o G1 foi informado que somente amanhã o Instituto vai tentar uma resolução para a situação. "Fomos procurados pelo Ibama e amanhã vamos falar com o pessoal do Parque Estadual dos Lençóis. Provavelmente ela vai ser enterrada lá, por causa de toda a logística necessária para um deslocamento. Mas, para isso, é preciso o auxílio da Prefeitura de Paulino Neves, porque não temos como retirar a baleia de lá. É preciso de um trator”, disse Eugênia de Medeiros, coordenadora regional do IcMbio.
 
Segundo o biólogo Lúcio Macedo, a espécie não é comum no litoral do Maranhão. “Ela normalmente está mais presente na costa do Rio Grande do Norte. É muito raro aparecer por aqui, por questões como salenidade, a movimentação das correntes e alimentos. Para chegar aqui foi um esforço muito grande, talvez por isso tenha morrido”, explicou.

Mieko WadaDo G1 MA

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