Reuters

Mano estava sem falar com a imprensa desde novembro
O
técnico Mano Menezes deu nesta segunda-feira sua primeira entrevista
após ser demitido do comando da seleção brasileira, em novembro de 2012.
No 'SporTV', o treinador participou ao lado de Carlos Alberto Parreira,
atual coordenador, e Ronaldo de debates, entre eles sobre a permanência
de Neymar no país.
Mano lembrou ter sido o
primeiro a dizer que o atacante do Santos deveria ir para a Europa e
revelou sua mágoa pelas críticas à época. "No Brasil é engraçado: quando
a gente enxerga e fala antes, toma porrada. Sofri, me chamaram de
corintiano, até o Rei (Pelé) disse que eu não gostava do Santos..."
"Era
óbvio que isso ia acontecer com o Neymar. Existia uma diferença muito
grande entre ele e os outros, os seus marcadores. Você trabalha todo dia
para superar esse desafio, e quando ele passa a não existir, não há a
mesma motivação. Se ele já tivesse ido (para a Europa), hoje teria
encontrado soluções. Contra linhas mais próximas, como se joga na
Europa, ele não tem facilidade para avançar. Ele precisa encontrar outra
solução", explicou o técnico.
"Não acho que Neymar tem que ir para a Europa para aprender a marcar. Eu entendo que ele, estando lá, precisa aprender a jogar em espaços menores", completou.
Parreira também voltou a dizer que o melhor para Neymar era ir para a Europa e lamenta o atraso nessa questão.
"Ele
deveria ter saído dois anos atrás. Agora está muito em cima. Mas, se
tiver que sair, que seja na próxima janela (em junho deste ano) e para
um time onde vá ser titular", pediu.
Já Ronaldo
preferiu defender o atacante, que é assessorado pela 9ine (empresa do
atual diretor do COL-2014). "A responsabilidade que estão colocando nas
costas do Neymar é injusta. A seleção brasileira não tem uma equipe
formada, não tem ainda estilo de jogo. Mas tenho certeza de que ele vai
brilhar", garantiu o maior artilheiro da história das Copas do Mundo.
ESPN
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