Localizada a 18 km de Parnaíba, a
praia Pedra do Sal atrai a todo tipo de gente, especialmente os
turistas, surfistas e ambientalistas.
Dos ovos de tartaruga ao intenso vento que gera a energia eólica, tudo
ali é marcado por magia e riquezas naturais. A Pedra do Sal fica no
bairro Ilha Grande de Santa Isabel e chama atenção pelo conjunto de
rochedos e lendas que circulam por suas redondezas.
A praia divide seus 6 km de extensão em dois lados completamente
distintos: o lado da praia mansa, que fica de frente para o nascente e é
um incrível balneário que atrai famílias de todos os lugares e o lado
da praia brava, de frente para o poente, ideal para as práticas de
esporte, como o surfe.
A Pedra do Sal recebeu esse nome porque é possível ver o sal depositado em buracos nas pedras quando a água evapora.
Entre os inúmeros contos dos pescadores, uma das principais estórias
contadas na Pedra do Sal é a lenda do Gemedor. Segundo ela, a índia
Intã, da tribo Tremembé, gostava de passear pela praia deserta e em um
desses passeios encontrou desmaiado um náufrago de pele branca, que logo
a encantou. Sabendo do perigo que seu príncipe corria, caso sua tribo o
encontrasse, a índia o arrastou até uma cabana. Alguns dias se passaram
e o jovem se recuperou e correspondeu ao amor de Intã, mas a praia foi
invadida por altas marés e tempestades de dunas soterraram a cabana. A
lenda conta que Intã continua a gemer nos braços de seu amor e diz que
quem visita o morro consegue escutar esses gemidos.
Ninhos de Tartarugas
A Pedra do Sal também é palco de um dos mais belos fenômenos naturais: o
nascimento de tartarugas marinhas. Nas areias da praia há ninhos de
duas espécies do animal. A menor é a Tartaruga de Oliva e a maior é a
Tartaruga de Couro. Ambas as espécies estão em extinção e seus ninhos
são monitorados e preservados por biólogos e voluntários.
Outro fator interessante da Pedra do Sal é a existência dos 20 cataventos da usina eólica, que têm capacidade de 18 mega Walts. Eles foram construídos em 2008, depois de um estudo relacionado às correntes de vento que atingem o litoral piauiense. A energia captada é comercializada para a empresa Eletrobrás.
Cidade Verde/Jordana Cury
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