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sábado, 27 de outubro de 2012

Ô VERGONHA! Piauí tem estradas entre as piores do país

Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) mostrou que quase 60% das estradas e rodovias brasileiras estão em situação regular, péssima ou ruim. 
No Piauí, quase três mil quilômetros de estrada foram analisados e a situação não é diferente da média nacional apresentada: 66% apresentam problemas, entre eles, falta de sinalização e pista desgastada. Segundo a pesquisa, seriam necessários quase R$ 1,2 milhão para a recuperação dos trechos pesquisados no Estado.

Pela pesquisa, divulgada dia 24, a estrada piauiense que apresentou os piores índices foi a rodovia PI-141, que liga a cidade de São João do Piauí a Eliseu Martins, passando por Canto do Buriti, ambas situadas na região Sul do Estado. A estrada é uma das principais rotas da região e foi a única considerada “pés-sima” pela pesquisa em todos os quesitos, sendo eles: situação geral, pavimento, sinalização e geometria. O estudo avaliou 81 km da estrada.

Em todo o Estado, a pesquisa analisou 2.953 km de rodovias pavimentadas. Nenhuma delas foi considerada “ótima”. Do total, a maioria (2.453 km) eram rodovias federais e 500 km eram estradas sob a gestão do Governo do Estado. Entre as rodovias analisadas pela pesquisa, somente os trechos da BR-222, BR-230, BR-316 e BR-343 obtiveram a classificação “bom”, a melhor obtida pelo Piauí.

Faixas centrais invisíveis ou desgastadas, placas de sinalização desgastadas e cobertas pelo mato, além de pavimento desgastado ou com buraco foram os principais problemas apontados pela pesquisa nas estradas piauienses. O estudo ainda destacou cinco pontos críticos nas estradas piauienses, a maioria deles ocasionados por erosão na pista. A CNT destacou que seria necessário quase R$ 1,2 milhão para a reconstrução e recuperação dos trechos piauienses pesquisados.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 de junho e 31 de julho deste ano. Os pesquisadores avaliaram aspectos de pavimentação, sinalização e geometria das vias de 100% da malha federal e das principais rodovias estaduais pavimentadas. Dos 95,7 mil quilômetros avaliados este ano pela CNT, 60 mil quilômetros apresentam algum tipo de deficiência, o que representa 62,7% do total.
DP

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