Uma pesquisa feita pela Confederação
Nacional de Transportes (CNT) mostrou que quase 60% das estradas e
rodovias brasileiras estão em situação regular, péssima ou ruim.
No Piauí, quase três mil quilômetros de estrada foram analisados e a
situação não é diferente da média nacional apresentada: 66% apresentam
problemas, entre eles, falta de sinalização e pista desgastada. Segundo a
pesquisa, seriam necessários quase R$ 1,2 milhão para a recuperação dos
trechos pesquisados no Estado.
Pela pesquisa, divulgada dia 24, a estrada piauiense que apresentou os
piores índices foi a rodovia PI-141, que liga a cidade de São João do
Piauí a Eliseu Martins, passando por Canto do Buriti, ambas situadas na
região Sul do Estado. A estrada é uma das principais rotas da região e
foi a única considerada “pés-sima” pela pesquisa em todos os quesitos,
sendo eles: situação geral, pavimento, sinalização e geometria. O estudo
avaliou 81 km da estrada.
Em todo o Estado, a pesquisa analisou 2.953 km de rodovias pavimentadas.
Nenhuma delas foi considerada “ótima”. Do total, a maioria (2.453 km)
eram rodovias federais e 500 km eram estradas sob a gestão do Governo do
Estado. Entre as rodovias analisadas pela pesquisa, somente os trechos
da BR-222, BR-230, BR-316 e BR-343 obtiveram a classificação “bom”, a
melhor obtida pelo Piauí.
Faixas centrais invisíveis ou desgastadas, placas de sinalização
desgastadas e cobertas pelo mato, além de pavimento desgastado ou com
buraco foram os principais problemas apontados pela pesquisa nas
estradas piauienses. O estudo ainda destacou cinco pontos críticos nas
estradas piauienses, a maioria deles ocasionados por erosão na pista. A
CNT destacou que seria necessário quase R$ 1,2 milhão para a
reconstrução e recuperação dos trechos piauienses pesquisados.
A pesquisa foi realizada entre os dias 25 de junho e 31 de julho deste
ano. Os pesquisadores avaliaram aspectos de pavimentação, sinalização e
geometria das vias de 100% da malha federal e das principais rodovias
estaduais pavimentadas. Dos 95,7 mil quilômetros avaliados este ano pela
CNT, 60 mil quilômetros apresentam algum tipo de deficiência, o que
representa 62,7% do total.
DP
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